Comemorações cinco anos PAR
Comemorar os cinco anos da PAR é comemorar as famílias por nós acolhidas. É celebrar o dia-a-dia de quem acolhe e de quem é acolhido, é celebrar as relações de amizade que se criam, celebrar os sonhos concretizados e todos os desafios, que em conjunto, encarámos.
Por isso estes cinco anos foram contados por cinco famílias acolhidas pela PAR, por cinco instituições de Acolhimento que tiveram a missão de acolher e por cinco voluntários que ajudam a “Cuidar da espera” no âmbito do programa PAR Linha da Frente, na Grécia.
Mensagem do Coordenador da PAR, André Costa Jorge
Revista de comemorativa dos cinco anos da PAR
Famílias
Família Hasroumi
Ismael Haroun e Salim Yacon
Família Kabuk
Família Naseef Assad
Família Al Bawi
Instituições de Acolhimento
Irmã Mafalda Leitão
Cong. das Servas de N. Sra. de Fátima
Helena Domingues
Fundação Salesianos de Lisboa
Cláudia Teixeira
Lar de Sant’Ana
Isaura Feteira
Paróquia de N. Sra. do Amparo da Silveira
Maria de Fátima Santos
Cáritas de Castelo Branco
Voluntários na Grécia, em Atenas e na ilha de Lesbos
Tomás Nolasco
Teresa Folhadela
Pedro Santos
Eunice Mendes
Ana Paula Cruz
Testemunhos
Professor Doutor Marcelo Rebelo de Sousa | Sua Excelência o Presidente da República
“Saudar a Plataforma de Apoio aos Refugiados, por ocasião do seu quinto aniversário, convoca um significado mais amplo, para além da efeméride. Trata-se de reconhecer o significado de um movimento que, reunindo mais de três centenas de associações da sociedade civil portuguesa, congregou o verdadeiro espírito do Ser português, aquilo que nos une enquanto comunidade: os valores da solidariedade, justiça e responsabilidade cívica. São esses valores que celebramos neste aniversário.”
Dr. Eduardo Cabrita | Sua Excelência o Ministro da Administração Interna
“Portugal continuará a pautar por garantir o direito ao asilo e à proteção subsidiária aos refugiados que se dirijam a Portugal ou que sejam incluídos em programas internacionais de recolocação ou de reinstalação a partir de países terceiros, ou ainda ao abrigo de acordos bilaterais subscritos por Portugal, sendo o papel da sociedade civil, incluindo a PAR, absolutamente fundamental para uma plena integração.”
Dra. Cláudia Pereira | Sua Excelência a Secretária de Estado para a Integração e as Migrações
“Imaginemos que todas as pessoas que vivem na Alemanha fossem forçadas a sair das suas casas. É o equivalente ao número de pessoas que foram obrigadas a fugir dos seus lares, cerca de 80 milhões em todo o mundo. Entre estes, cerca de 26 milhões deslocaram-se para outros países, onde viram reconhecido o seu estatuto de refugiado –metade são crianças, mais do que a população de Portugal.”
Dr. Sérgio Cintra | Administrador Santa Casa da Misericórdia de Lisboa
“A PAR, foi ímpar na sua criação, surgiu quando no ano de 2015 a Europa se viu confrontada com a chegada às suas fronteiras a Sul, no Mediterrâneo, de milhares de refugiados. O território europeu não estava preparado e não tinha as respostas sociais nem estruturas equipadas para acolher e integrar tantas famílias de refugiados. Em Portugal a sociedade civil mobilizou-se através das suas associações e organizações não-governamentais, e como não podia deixar de ser, a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa esteve, desde a primeira hora, presente e participativa na criação de respostas de emergência humanitária…“
Filipa Abecasis | Unidade Internacional da Cáritas Portuguesa
“A Cáritas Portuguesa esteve desde o primeiro momento na constituição da Plataforma de Apoio aos Refugiados, partilhando dos mesmos valores e criando uma resposta efetiva à situação originada pelo conflito na Síria. Através da nossa rede Cáritas mundial, foi possível apoiar os refugiados que se encontravam no Líbano com o programa PAR Linha da Frente. Rumámos depois à Grécia, onde a Cáritas também possibilitou a participação de voluntários em centros de acolhimento e campos de refugiados em Lesbos. Em Portugal, mobilizámos toda a rede nacional para o acolhimento de famílias de refugiados através do programa PAR Famílias. Juntos fizemos a diferença na vida de milhares de pessoas. Agradecemos à PAR a mobilização da sociedade portuguesa para este flagelo, Obrigado.
Centro Social das Antas
“Aceitamos acolher e integrar uma família que (finalmente) chegou à Invicta no dia 13 de setembro de 2016. Não esqueceremos esse dia, em que conhecemos o Omar (pai), a Ezdhear (mãe), o Adel, a Dleven e a pequena Elif, de um ano, a única dos irmãos já nascida num campo de refugiados na Grécia, após a saída da Síria (onde perderam a casa e a microempresa na guerra) e da Turquia (onde não tinham encontrado trabalho que lhes permitisse sobreviver, o que os levou à travessia, pelo mar, para Lesbos).”